Produção Cultural: Projeto cultural resgata a história do Brasil através da música

Projeto Arte Gira Nas Escolas apresenta espetáculo de encerramento no Teatro do IFG, com participação dos alunos das escolas contempladas

Texto: Alice Galvão
Fotos: Vittor Bruno

Durante a década de 1930, o Brasil se livrava da crise da República Velha, Júlio Prestes foi eleito e depois exilado por causa de um golpe de estado e Getúlio Vargas assumiu a chefia do Governo Provisório, marcando o fim da República Velha. Enquanto isso, as emissoras de rádio da época eternizavam uma trilha musical composta por um dos mais célebres sambistas do país: Noel Rosa. O compositor construiu uma carreira recheada de grandes sucessos populares, como a música “Com que roupa”. Morreu em 1937, aos 26 anos, nos deixando um legado de 230 obras.

Este panorama é só o início de uma abrangente cronologia apresentada no espetáculo “Passeando pela herança cultural brasileira”, realizado como encerramento das atividades do projeto “Arte Gira Nas Escolas”, da cantora Rainy Ághata. A apresentação será no dia 27 de setembro, no Teatro do IFG, que terá suas portas abertas ao público a partir das 19:30 horas. Rico em história do Brasil, o espetáculo tem como linha condutora as transformações da música popular brasileira ao longo dos tempos.

Cantora Rainy Ághata resgata a história do Brasil através da música

Com arranjos de Gustavo Ribeiro, que também executa violão e guitarra, a banda é formada ainda por Hulk Pontes no contrabaixo, Danilo Rosolem na percussão, Everson Bastos no teclado, Jader Steter na bateria, Luiz Fagner no trombone e Manassés no trompete. Rainy Ághata convidará ao palco alunos das escolas contempladas pelo projeto, que ofereceu oficinas de canto e percussão. A apresentação, assim como as oficinas, serviram como estímulo e despertar de aptidões, promovendo a ampliação do nível de conhecimento e o despertar criativo dos alunos.

Oficina de percussão por Danilo Rosolem

O repertório traz 16 composições contextualizadas historicamente a partir de 1930 até os dias atuais. Os textos são encenados e apresentados pela atriz Andreydsa Luana, o cenário é assinado por Bruno Cabral e os figurinos, por Robson Parente.