Enviado por Túlio Moreira
Hoje, às 20h tem Diário do Maldito, no Teatro Yguá (Centro Cultural Martim Cererê). A entrada é franca.
Sobre o Espetáculo
O ano de 2009 marcou os 10 anos da morte do dramaturgo paulista Plínio Marcos. Para homenageá-lo, o grupo brasiliense Teatro do Concreto apresentou, na IV Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo, o espetáculo Diário do Maldito. A peça é resultado de dois anos de pesquisa sobre a vida e a obra de Plínio Marcos – um dos maiores expoentes da dramaturgia nacional – que incorporou o tema da marginalidade na cena brasileira em textos de intensa violência, onde os “marginais” são retratados como gente na boca de cena, com direito a vez e voz. A opção em falar da “banda podre do mundo” o tornou conhecido como o “autor maldito” do teatro brasileiro, jargão que nunca o incomodou, já que reconhecia na vida dos excluídos a extensão de sua própria vida e a matéria prima para as suas histórias e personagens.
Diário do Maldito foi criado a partir de improvisações a respeito da vida e obra do dramaturgo paulista e suas conexões com Brasília. Durante o processo, o grupo entrevistou pessoas próximas ao dramaturgo, como o diretor Tanah Correa, o secretário de Cultura de Santos, Carlos Pinto, os baluartes do samba paulista Toniquinho Batuqueiro e Carlão do Boné, e a última companheira de Plínio, a jornalista Vera Artaxo. Também realizou amplo levantamento de material bibliográfico sobre o autor e estudos sobre tarô e arquétipos. Essa pesquisa possibilitou a criação de uma dramaturgia própria que também integrou citações de textos do dramaturgo. A obra e a vida de Plínio Marcos não é o texto oficial, mas um pretexto para construir um diálogo vivo sobre o homem e o artista contemporâneo. Durante o processo de criação, o grupo contou com a colaboração da atriz e diretora Tiche Vianna, fundadora do Barracão Teatro de Campinas.
No espetáculo, o público é recebido num bar onde conhece diversas histórias e personagens que descrevem a trajetória divertida e comovente de um poeta que sempre dedicou sua obra à denúncia social, mas que agora pensa em parar de criar. Inconformados com a situação, seus personagens invadem a cena para cobrá-lo.
O espetáculo faz referência aos seguintes textos de Plínio Marcos: Navalha na Carne, Prisioneiro de uma Canção, Inútil Canto e Inútil Pranto pelos Anjos Caídos e Abajur Lilás. Este espetáculo é dedicado à amizade e carinho de José Perdiz, mecânico e amante das artes.
Hoje, às 20h tem Diário do Maldito, no Teatro Yguá (Centro Cultural Martim Cererê). A entrada é franca.
Sobre o Espetáculo
O ano de 2009 marcou os 10 anos da morte do dramaturgo paulista Plínio Marcos. Para homenageá-lo, o grupo brasiliense Teatro do Concreto apresentou, na IV Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo, o espetáculo Diário do Maldito. A peça é resultado de dois anos de pesquisa sobre a vida e a obra de Plínio Marcos – um dos maiores expoentes da dramaturgia nacional – que incorporou o tema da marginalidade na cena brasileira em textos de intensa violência, onde os “marginais” são retratados como gente na boca de cena, com direito a vez e voz. A opção em falar da “banda podre do mundo” o tornou conhecido como o “autor maldito” do teatro brasileiro, jargão que nunca o incomodou, já que reconhecia na vida dos excluídos a extensão de sua própria vida e a matéria prima para as suas histórias e personagens.
Diário do Maldito foi criado a partir de improvisações a respeito da vida e obra do dramaturgo paulista e suas conexões com Brasília. Durante o processo, o grupo entrevistou pessoas próximas ao dramaturgo, como o diretor Tanah Correa, o secretário de Cultura de Santos, Carlos Pinto, os baluartes do samba paulista Toniquinho Batuqueiro e Carlão do Boné, e a última companheira de Plínio, a jornalista Vera Artaxo. Também realizou amplo levantamento de material bibliográfico sobre o autor e estudos sobre tarô e arquétipos. Essa pesquisa possibilitou a criação de uma dramaturgia própria que também integrou citações de textos do dramaturgo. A obra e a vida de Plínio Marcos não é o texto oficial, mas um pretexto para construir um diálogo vivo sobre o homem e o artista contemporâneo. Durante o processo de criação, o grupo contou com a colaboração da atriz e diretora Tiche Vianna, fundadora do Barracão Teatro de Campinas.
No espetáculo, o público é recebido num bar onde conhece diversas histórias e personagens que descrevem a trajetória divertida e comovente de um poeta que sempre dedicou sua obra à denúncia social, mas que agora pensa em parar de criar. Inconformados com a situação, seus personagens invadem a cena para cobrá-lo.
O espetáculo faz referência aos seguintes textos de Plínio Marcos: Navalha na Carne, Prisioneiro de uma Canção, Inútil Canto e Inútil Pranto pelos Anjos Caídos e Abajur Lilás. Este espetáculo é dedicado à amizade e carinho de José Perdiz, mecânico e amante das artes.
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