Carta Aberta de Protesto - Por uma coleta seletiva de verdade

Queridos amigos, leitores e seguidores,

Sei que este espaço é destinado à divulgação de eventos culturais e exercício do jornalismo cultural, mas já que trata-se também de um blog pessoal e tenho o acesso de muitos amigos, sinto-me à vontade para advogar em causa própria em um assunto que tenho certeza que incomoda muita gente. Espero que este meu desabafo gere repercussão e providências. Deixo claro que antes de publicá-lo, encaminhei via e-mail ao órgão competente.

Agradeço a paciência dos amigos e peço desculpas a quem se sentir incomodado. 

Carta Aberta de Protesto

A/C:
Sr. Luciano Henrique de Castro
Diretor-Presidente da COMURG

Excelentíssimo Senhor Presidente,

Desculpe-me a linguagem informal que se segue, mas na atual situação em que me encontro é a maneira mais clara de lhe expor o assunto em questão.

Há mais ou menos seis meses venho fazendo a separação de lixo reciclável e colocando na porta da minha casa pontualmente às 16h de quinta-feira, conforme me foi orientado pelo informativo da prefeitura colocado na minha caixinha de correio. Mas percebo que na sexta-feira pela manhã o material reciclável ainda está na porta e o caminhão de coleta de lixo comum o pega por volta das 11h.

Desta forma, não faz o menor sentido eu fazer separação. Moro no Jardim Atlântico e escuto a musiquinha do caminhão da coleta seletiva passando em outras ruas do bairro, mas nunca na minha (Rua da Pescada, Qd.30, Lote 13). Já perdi a conta de quantas vezes liguei para o 3524 8555 ou 3524 3588 e nada adiantou. É sempre a mesma coisa, dizem que vão resolver o problema e não resolvem. Uma vez tiveram até a ousadia de me mandar ligar para o celular do motorista do caminhão e resolver o problema com ele... Como assim? Vou ligar para a pessoa que está errada? Eu deveria falar é com quem o coordena...

Como cidadã, estou farta! Exijo respeito e a solução do problema.

Logo após a virada deste ano, recebi novamente em minha caixinha de correio o informativo da prefeitura orientando sobre a coleta, com a mesma data (quinta-feira) e horário (das 16h às 22h). Hoje é sexta-feira (28/01/2011) e agora são 13h32. Ontem (27/01/11) às 16h coloquei meu material reciclável na porta de casa. Hoje de manhã o caminhão de coleta de lixo comum pegou. Está errado e eu vou continuar reclamando até que isso seja resolvido.

Atenciosamente,

Alice Galvão
Jornalista, especialista em marketing, cantora e CIDADÃ

Folheto entregue em minha casa com a marcação de data e período de coleta:
 
25 a 27/02/11 - III Encontro de Culturas Serra da Mesa - Uruaçu/GO
De 25 a 27 de fevereiro será realizado o III Encontro de Culturas Serra da Mesa, em Uruaçu/GO. Todos os dias, das 9h às 17h, o memorial será palco para apresentações de culturas indígenas, quilombolas, foliões, ciganos, benzedeiras e músicos da região de Serra da Mesa. O projeto tem apoio da Prefeitura de Alto Horizonte e da FASEM.

Coluna do Marcus Vinas

02/02/11 - Cadê o Tio Sam? - Crônica

Passei toda a década de 1980 assistindo a filmes e séries que me educaram dizendo o quanto os Estados Unidos da América do NORTE eram imbuídos da luta pela liberdade seja onde for. Na última década do século passado as séries eram mais realistas, as bombas eram de verdade, o sangue era de verdade. Lá ia o Bush pai defender o pobre povo iraquiano que sofria com a tirania de Saddam! O Bush pai deu com os burros n’água, ou melhor, na areia.

Século novo, guerra nova, discurso antigo! Refiro-me aqui ao meu maior herói, Bush filho! Abro um espaço para me explicar: Digo que Bush filho foi meu herói porque ele deu início à onda de antiamericanismo, ou seja, ele mostrou a face do inimigo e o mundo não gostou. Nem mesmo eu, que fui educado para admirá-los escapei. Confesso, todavia, que foi fácil. Pronto.

Voltando.

Bush filho marchou com sua tropa e invadiu o Iraque cantarolando “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós...”. Mesmo contra a vontade de todos os seus aliados históricos, criando situações inéditas no mundo como, por exemplo, a guerra do Golfo 2, que foi o único conflito internacional em que Alemanha e França ficaram do mesmo lado. Sem exageros, afirmo que até esmeraldinos e vilanovenses se uniram. Até a ONU foi contra. Resumindo, nem o Galvão Bueno era a favor. Mas, mesmo assim, Bush filho pôs em andamento seu plano de guerra com ações cirúrgicas que desmantelariam o regime de Saddam em oito meses. Não posso conter a risada cada vez que me lembro que o plano inicial era esse. Se me permitem, leitores, abro espaço para um “Há Há Há”. Obrigado pela gentileza de lerem minha humilde risada.

E assim foi nas outras oportunidades. Guerra e liberdade. Vejam: Guerra de Secessão – liberdade para os negros, Guerra do Vietnã – liberdade para os vietnamitas do sul, Grande guerra 1 – liberdade para a civilização ocidental, Grande Guerra 2 – libertar o mundo dos nazistas e por aí vai. Guerra santa, quente, morna, fria, parafraseando Renato Russo. Enfim, se você for à Wikipédia e checar a página da história dos Estados Unidos, ao todo a palavra guerra se repete 67 vezes.
Mas vamos ao ponto. A pergunta que não quer calar. Por que diabos os Ianques não vão defender a liberdade dos egípcios?

Elenquei alguns motivos. O mais romântico é que eles estão tão afundados na própria merda que ficaram sem pernas para resolver a merda alheia. Acho que não, na primeira grande guerra eles também não estavam economicamente bem, mas se enfiaram na treta.

Outro motivo, agora mais plausível. O Egito não possui metade do petróleo do Iraque ou do Kuwait. Também achei que não pode ser só isso, afinal lá ainda tem petróleo, mesmo que em menor quantidade. Mas ainda tem o turismo, o controle do canal de Suez e a porta de entrada para o mundo árabe.

Ainda pode ser devido ao fato contraditório de os EUA serem um dos grandes patrocinadores do governo de Mubarak, governo que não passa de uma ditadura velada, afinal o cara assumiu a presidência em 14 de outubro de 1981, após o misterioso assassinato de seu predecessor. O difícil de conceber é que o povo está privado de liberdade quase por completo. Até a internet o homem mandou suspender. Nem o Ahmadinejad do Irã teve colhões para tanto!

Pensei, pensei e não descobri ainda o motivo de a liberdade no Egito não ser interessante para os EUA. Talvez eles tenham outros interesses. Depois de muito batalhar na política, descobri que nada é por acaso nesse campo de atuação. Tudo que acontece, qualquer notícia que vaze é do interesse de alguém. Refiro-me aqui aos famosos vazamentos do WeakLeaks e às relações diplomáticas entre Brasil e EUA. Me ponho a pensar se o desinteresse pela liberdade do Egito está relacionado com as proféticas palavras de Morais Moreira... “O tio Sam está querendo conhecer a nossa batucada”?

P.S.: Convoco aos meus entusiasmados leitores a me ajudarem a descobrir a resposta desta sublime questão. Por favor, comentem!

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21/01/11 - Democracia demais engorda - Crônica

No último dia 20 de janeiro de 2011 me embonequei todo, tomei uma dose extra de analgésico para aplacar a dor de um antigo ferimento de guerra e fui ao Oscar Niemeyer para ver o Cesar Camargo Mariano pela primeira vez. Estava feliz da vida, saí de casa com a esposa, passei na sogra para pegar as cunhadas (que milagrosamente estavam prontas para sair, parabéns Laiz e Juliana, que Deus conserve).

Ao chegar, desvirginei-me do lugar com uma impressão super positiva. Em seguida Pablo Kossa assume o microfone e gentilmente requisita o óbvio e escasso silêncio do público goianiense. Nessa hora senti um amargor em imaginar como seria. Na sequência Marcos Lobo, uma figura de compleição esguia girando aqueles tubinhos chanfrados de instalação elétrica que nunca me lembro o nome. O magricela encheu o palco, impressionante, que vigor, que banda! Dignos de um sonoro PQP (censurando pela editoria do blog)!

Talvez pelo êxtase de início de espetáculo, ou pela inquietude nervosa de Marcos Lobo, nem me liguei tanto no ruído da boiada. Mas amigos acreditem, o ruído estava lá. Contive o meu perene mau humor e tentei seguir adiante. No intervalo saí para contribuir com o crescimento econômico e a geração de empregos, ou seja, fumar.

Lá fora pude reparar com clareza o que ocorria, muita gente não estava dentro do teatro. Pensei, pobrezinhos não conseguiram lugar mas perseveram, mesmo do lado de fora o ensejo de assistir aos shows. Inocente criança fui nessa hora.

Voltei pra dentro. Novamente o simpático Pablo Kossa retoma o pedido inicial. E logo depois o momento que eu aguardava: Cesar Camargo Mariano! Há que se babar um ovo para esse jovem senhor. Entrou calado, sentou-se ao piano e então falou como nunca. Usando uma dinâmica bem intimista nos primeiros acordes. Aí sim, ficou evidente a balbúrdia do caos lá de fora. Fiquei puto! Quem me conhece sabe que nesse momento eu prestava mais atenção no ruído do que na música e esse jeito xarope de me ser me irrita ainda mais, começo a pensar: "Por quê sou tão idiota assim? Pare de prestar atenção no que não te interessa." Aí penso que já não presto mais atenção nem em um ou no outro e mergulho em um delírio cognitivo imbecil e infinito, blá blá blá.

Sou bruscamente extraído de mim pelo Sr. Mariano que começa a falar. Em sua fala ele me abre os olhos quando cita a importância de um evento realizado com dinheiro público não cobrar ingressos. Ta aí! Concluí estupefacto. Declaro que concordo plenamente com o Sr. Mariano e me junto a ele na ovação ao projeto Goyaz Festival e aproveito aqui para deixar meu muito obrigado pela iniciativa dos realizadores. Voltemos. Daí em diante virei a cabeça e notei que os pobrezinhos de outrora, não estavam sofrendo por não poder ver o show, mas sim bebiam e congregavam ruidosamente sem sequer notar que no palco tocava um senhor importante. Se checarmos um breve currículo, veremos que ele é pai da Maria Rita, já traçou a Elis Regina e até toca piano! Compilando tudo, os ruidosos eram meros arroz de festa, aqueles que só vão a algum lugar porque já há outras pessoas lá. Nada contra congregar, sou completamente a favor, confesso até que já fui arroz de festa na faixa dos treze aos dezoito anos de idade, não há nada de mal nisso. O problema é que vi no meio do arroz pessoas que eram arroz de festa desde a minha época. Reitero, sou a favor da congregação, mas que impere o bom senso e a comodidade. Refiro-me aqui à comodidade do arroz, afinal deve ser um saco xavecar uma mina enquanto um bando de velhotes caretas ficam encarando com cara feia e fazendo psiu ou xiiii.

Voltemos ao que é bom. O show foi exuberante e simples. O velhinho é mais jovem que eu, muito informal e à vontade no palco, até liberou a arrozada pra balburdiar. Gente fina, né? O talento do cara é indiscutível e o entrosamento com os outros dois do trio era invejável.

No fim, valeu a pena ter saído de casa. Os dois shows foram inesquecíveis. Amanhã, dia 21 de janeiro tem mais e lá vou eu manter o peso ou quem sabe até engordar, pois com tanto arroz assim não há dieta que vença e nem boa musica que impeça.

Marcus Vinas é publicitário, músico e especialista em Cinema.

Novidade no blog - Textos de Marcus Vinas

Daqui há pouco, estreia no blog novo colaborador. 

Marcus Vinas é publicitário, músico e especialista em cinema. 

O bom-humor de seu texto se deve justamente ao seu mau-humor e às suas irritações cotidianas.

Apreciem e comentem!

22/01/11 - Alice Galvão canta MPB no Tribo do Chopp - Goiânia/GO

Clube do Choro de Brasília ganha nova sede

Composto pela Sala de Espetáculos, Escola de Choro Raphael Rabello e Centro de Referência sobre o choro, o novo prédio do Clube do Choro de Brasília está pronto. O projeto é do arquiteto Oscar Niemeyer e fica no Eixo Monumental, ao lado do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Veja a matéria completa no site do MinC: http://www.cultura.gov.br/site/2011/01/07/clube-do-choro-de-brasilia/

Site do Clube do Choro de Brasília: http://www.clubedochoro.com.br/

Novidade no Blog - Coluna de Minéia Gomes

Queridos leitores,

Com muita satisfação anuncio que a partir da próxima sexta-feira, 07 de janeiro, coincidentemente dia do meu aniversário, todos nós ganharemos um presente muito especial. Nesta data será inaugurada neste blog a coluna da jornalista, fotógrafa e radialista Minéia Gomes, que terá como tema principal a imagem e suas interpretações. Serão postadas fotografias e textos literários da autora. Espero que gostem e comentem para que possamos aprimorar cada vez mais este espaço.

Um grande abraço e boa leitura!

Seleção de atores e atrizes negras para atuação em um curta

Acontece nesta terça-feira (04/01/11), das 9h às 18h, a audição de atores e atrizes negras para atuação em um filme que será rodado em película. A seleção acontecerá no CDCN (Pelourinho).

As 100 primeiras atrizes e atores à preencherem a ficha de inscrição no local terão prioridade na seleção.

Especificação:
    -    Experiência em atuação em alguma dessas áreas: Televisão, Cinema ou Teatro (profissional ou comunitário)
    -    Currículo (mandar por email e/ou trazer no local de seleção)
    -    Se menor de 18 anos, vir acompanhado do responsável ou possuir autorização assinada pelo responsável

Personagens com diálogo R$ 150,00 (Diária)

1 Mulher gravida de 18 a 27 anos (Atriz pode está gravida ou não)
1 Artista de rap de 18 a 27 anos (Ator pode ter experiência com rap ou não)
1 Primo de 27 a 40 anos
1 Tia de 35 a 65 (Mulher pesando a partir de 100kg)
1 Sobrinha de 13 a 17 anos

Personagens sem diálogo R$ 100,00 (Diária)
2 Policiais - Homens de 30 a 45 anos
3 Jogadores de baralho - Homens de 25 a 45 anos

Figurantes R$ 50,00 (Diária)
2 Garotas poposudas - 18 a 25 anos
3 Meninos de 7 a 13 anos


Serviço:
Seleção de Atores e Atrizes Negras
04/01/11 -- Das 9h às 18h
Auditório do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado da Bahia - CDCN: Rua Ribeiro Santos, 42 – Carmo- Pelourinho (Proximo a escadaria de Jerônimo)

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Charge - Almeida (Marcus Vinas)

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